quarta-feira, 23 de setembro de 2009

serenamente, alheio à própria sorte


Necessito de paz de espírito, de serenidade, pois não raciocínio de cabeça quente
O que a mente sente meu coração consente uma coisa leva a outra.
Quero viver livre, independente de pessoas incompetentes.
Minha superioridade sempre será reluzente e contundente misturada com minha paz aparente.

"O que fazemos em vida ecoa por toda a eternidade!"


Citarei em seguida um verso de Carlos Marighela.

Liberdade

Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.

Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.

Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.

E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome"

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